Temos que por vezes aprender a conviver com nosso lado dual que é aquele lado em que pensamos em muitas coisas que gostaríamos de falar, mas não falamos ou nem podemos cogitar em falar.
Quando pensamos através do crivo da justiça e da razão e dizer para determinadas pessoas o que realmente deveriam ouvir.
Se captariam ou não é uma outra história. Obviamente que muitos de tão cegos não ouvem ninguém e nada e vivem em seus castelos de preconceitos.
E preconceito é algo que está nas religiosidades, religiões, instituições que o sejam. Esse negócio de querer converter as pessoas para o que acreditamos, sem compreender que cada pessoa segue seu próprio passo no compasso pessoal da evolução e desenvolvimento pessoal em relação ao seu amadurecimento e interação com a vida.
Cada ser segue de acordo com as impressões que viveu, o círculo infantil em que fora criado e no nos ambientes em que desenvolveu seu próprio caráter.
Se somos assim voltados para a coletividade não há nada melhor que aprendermos a ouvir e respeitar as outras pessoas.
Conviver com suas crenças e reverenciá-las no sentido de que o que faz a beleza do universo são justamente suas diversidades.
É um território muito vasto de conhecimento e que procura assim trazer algo para o Homem que ainda não compreendeu que a transformação está nele.
Na conduta e que muitas vezes em meu caso pessoal quando encontro um cristão por aí e após alguns minutos de conversa noto que sua instituição não é aquela daquele outro cristão de ontem, mas que seguem caminhos diferentes mas seguindo para o mesmo lugar.
Mas muito não compreenderam isso ainda.
Um morro pode ter vários acessos. Uma cidade permite vários acessos. E assim é a vida.
Verdade por vezes é um grande espelho que caiu em meio a uma cidade.
Diversas pessoas correram e cada uma delas pegou um pedaço.
E com cuidado, embrulharam e guardaram-nos nos bolsos e assim, cada um seguiu no rumo da vida com suas próprias verdades.
Que são na verdade fragmentos de uma verdade maior que seria aquele espelho que nada mais é o reflexo de nossas ações em relação a intimidade de nosso ser.
Esse que apenas nós conhecemos.
Tom Capella.
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