Existem fases da vida do homem em que ele deve desprover-se de tudo que lhe incomoda em relação ao próprio passado, que lhe causa um impeditivo em relação ao avanço necessário que se fará para o seu “futuro” sem que esse passado continue tolhendo-o das novas possibilidades.
Tem homens que vivem do passado. E não conseguem equilibrar-se em relação ao presente, sempre revivendo situações e fatos que em bilhões de anos para a frente jamais irão retornar, segundo o regimento da própria ciência.
Muito vivem o hoje com a mente no ontem. E ontem passou. Acabou. Não volta mais, além de que nos informativos, bibliotecas e lembranças de toda uma geração, sua cultura, sua criação, obras, tanto no campo da literatura, arte, política como na vida privada. constarão como registros mentais ou não, como um todo na individualidade de cada participante comum até seu último respiro na terra, mas dando vazão as novas gerações que continuarão a preencher tais conhecimentos e assim avançando na matemática da vida.
Mesmo não podendo mudar, alterar o passado, tem o homem vivo, a possibilidade de alterar seu presente, seu futuro através das experiências, já que somos seres observadores, e assim transformar essas experiências no doce mesmo que amargo das próximas vitórias, que serão sempre no campo pessoal dos sentimentos em relação ao mundo, o que ele nos dá e o que tiramos de tudo isso em relação as experiências.
Porque mesmo com as conquistas, principalmente hoje na éra da tecnologia ou dos palacetes que construímos como símbolo de superioridade ou mesmo de conquista pessoal, porque é de direito sim de cada um usufruir do que conquistou que segue 3 caminhos sempre.
Herança (e trabalho para que ela cresça), trabalho início construindo do nada com os próprios méritos (únicos) e do burlamento (do que burla as leis) as leis. (que poderá ou não sofrer as consequências na sociedade, mas vemos muita impunidade, ou no campo da consciência, que é raro, pois mesmo agindo assim, falam em nome da moral, de Deus e da sabemos lá o que), prova essa agora em casos que surgem, no Senado. (Brasil)
Ser intelectualizado não condiz de certa forma com a evolução moral do homem que pode representar muito na sociedade, mas no campo pessoal moral, ainda age como um homem das cavernas, com a única diferença que fala e muito bem e mistura-se na sociedade com seus méritos e compostura.
Mas mesmo assim perde para tal exemplo (homem das cavernas) pois a esse não tinha o esclarecimento nem no resquício e o homem de hoje há o conhecimento e esclarecimento, ou seja, ele sempre sabe o que faz.
Por vezes o que nos gera esse impeditivo são justamente a ignorância significativa que nos iguala a mediocridade de muitos que julgamos, criticamos, mas somos seus iguais.
Com a única diferença, a sutil diferença que nos apresentamos como doutores seja em que campo o for, do conhecimento, saber e nossa responsabilidade perante os diplomas ou exercício das funções perante essa sociedade.
E dos doutores temos não somente os doutores das universidades, mas os doutores que representam seja no campo da ferramentaria no que exercem e muito bem, dos auto-didatas, seja em que campo for, mas são fracos em relação as suas próprias vidas pessoais, sendo fracassados morais em como conduzem suas vidas, essas particulares e os seres que lhe convivem a vida.
Prova disso é o caso de muitos que mesmo ostentando um sucesso profissional e respeito, descobrem-se em suas vidas particulares excessos, assassínios e laços com a criminalidade para que possa desenvolver seus incautos desejos por mais e mais posse.
Quando notas que não é a posse propriamente dita que lhe facultará mais benefícios em relação à vida, mas a posse de algo que lhe habita a alma, os desejos mais profundos que a única justificativa é justamente essa sua ignorância moral. Ele por vezes já não busca mais ou necessita de mais bens, mas sua moral é nula. Não tem qualquer respeito nem pela sociedade em que vive e é frio, calculista e uma vida para ele nada vale. Ele sobrepôs-se a qualquer crivo da moralidade, humanidade ou respeito a vida humana.
Mas mesmo assim continua a ostentar os ganhos, a vitória financeira na sociedade que não representa necessariamente a vitória moral.
Outra prova, reitero, é quando notamos um empresário que não tem mais onde colocar dinheiro ou propriedades, mas vemos nos noticiários que mandou ceifar a vida de outras pessoas, não sendo o executante, mas o mandante.
Fora os homicidas no campo moral, que como deuses perdem o limite, a consciência, se é que tem, essa lá no fundo nas linhas do que é visto, permissível e que ao que é oculto aos olhos e sociedade, cometem atrocidades morais contra os seus familiares, cerceia a liberdade dos que amam-lhe, tudo para a satisfação pessoal de sua cegueira moral.
O que notamos que o homem nunca é completo em si mesmo.
Complete-se então, mas sem essa certeza do 100% porque de fato se isso fosse possível, estagnaríamos na evolução que nos é própria e nos assiste, e principalmente nos exige o comparecimento seja na vida ou na morte física perante os anseios seja no campo dos micróbios que aguardam ou nos anseios da alma de cada um em suas crenças e na sua fé.
Tom Capella.
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