Atitudes falam mais que palavras e boas intenções.
Há tempo para nascer e tempo para morrer, tempo de renascer e tempo de construir, mas há tempo de destruir.
Tempo de guerra, tempo de paz. Tempo de ilusões e tempo de lucidez.
Há tempo de água, mas há tempo de fogo.
O que fazes de teu tempo quando dele o ocupa com espíritos vazios que vestem-se sobre as égides da ilusão e vaidades, sem o exercício real da humildade e das boas virtudes?
Ninguém na terra é tão bom/mal que um abraço não possa oferecer. Um gesto de amor e simplicidade que são os adesivos verdadeiros do que se realmente dizem que querem atingir. Ou de um sorriso enaltecer?
O tempo é como um cavalo selvagem que segue por si só em seu próprio caminho, nos sendeiros da vida.
Certeiro, justo ele mostra a verdade escondida nos gestos e sorrisos vazios.
E todo aquele que lhe furtou teu tempo. E todo aquele que lhe subjugou na vida, nas cátedras ociosas e perdidas como loucos no escuro das almas. Nos corredores vazios e no peso das correntes, terá da vida suas próprias cobranças.
Nem todos os que dizem senhor, senhor entrarão no reino dos céus. E o reino dos céus é tua consciência tranquila na certeza de que a luta maior é a luta pessoal contra tuas próprias vaidades e do teu Show Eu.
(não importa tuas faculdades, teus livros e tuas honras, o que importa é como irá se apresentar no castelo dos conscientes)
Temos o tempo da escravidão individual nos campeios da vida, e nos é dado também o tempo da libertação para que possamos assim seguir como esse cavalo selvagem no rumo de novos aprendizados e dos sorrisos sinceros.
O que fazes você de seu tempo, nas sementes que perdem-se em solos vazios?
Se não valoriza os teus da jornada, como podes querer enaltecer os que não enxerga ou se não cuida de tua casa, como podes querer cuidar da casa dos outros?
Existem pessoas que não aceitam opiniões, ou as diferenças sejam em que campo for da vida.
Não possuem um amor de maior grandeza, porque não se colocam no lugar do outro, e colocar-se no lugar do outro é ter compaixão. (poucos possuem)
De tua grandeza soberana, e tua sequidão insana que não possas assim de um gesto teu descer de teu reino encantado de avelã para a reverência de fato do que pregas a vida toda, na tua demagogia e das honras que leva no peito, que na verdade são apenas pequenos ossinhos que servirão como Sepulcros Caiados, nos campos da tua ilusão.
Se da tua ilusão carregas outros para tuda devassidão, o que serás de tí?
Bem o sei, bem o sei.
Ao cão o osso, ao hipócrita a ilusão em se achar rei.
Ao humilde o encontro com os nobres sentimentos, e aos zombeteiros o choque da própria consciência perante o espelho das reflexões interiores.
E aquele que caminha na retidão das virtudes, das atitudes, mesmo que ainda no agnotismo da vida ou no ceticismo dos dogmas, mas que não enlameia a vida de outras pessoas e não rouba tempo, anos, sugando energias de pessoas de bem, esse encontrará um dia a Deus.
E você? De rei. Um dia chegará aonde tanto almejas, mas na condição de uma ameba para que possa assim compreender que pior é o homem que furta as esperanças e que mantém nos rodapés psicológicos aqueles que na verdade apenas queriam ver a luz.
Tom Capella.
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