Sempre em determinados momentos em nossas vidas, mudamos de fases, assim como uma águia de penas. Por vezes é necessário que nos recolhemos por determinados momentos ou fases para que possamos assim analisar nossas vidas. Não há trabalho, estudo, conhecimento ou boas intenções sem aplicações nas transformações que são e sempre serão necessárias quanto a existência do ser.
A premissa primeira é a filtragem dentro da razão e lógica de forma fria no sentido de nos mantermos na rota necessária ao nosso progresso não somente no campo físico das posses materiais, quanto das posses não somente intelectuais, mas morais.
Os pequenos reis de avelãs, não aceitam as mudanças e vivem de empurrar com a barriga. E quando detectam mudanças ou quem realmente dinamiza e se coloca a disposição fecham-se em guetos.
São reis de avelã e defendem suas pequenas castas de firulas.
Quando alguém discorda de suas firulas são sempre tachados como se estivessem criando problemas, firulas, envenenando ou picuinhas, porque de tão cegos não ouvem o outro lado e não tem peito de encararem a própria mentira que pregaram para si mesmos que são suas próprias vidas.
Uma vaidade cega e que cega realmente e cega mais ainda quem perde tempo atrás de fé cega que não se baseia em princípios e transformação moral, aplicação no dia a dia dessa transformação e muito blá, blá, blá. De sorriso e gente com boa intenção o mundo está cheio. Pessoas justas, conta-se no dedo.
Não precisa ser bonzinho ou falso moralista. Seja justo apenas isso. Já estará atrapalhando “menos” os que realmente saem do campo das palavras e “agem”.
Difícil ainda é ter que ouvir certos indivíduos que pregam um falso moralismo e hipocrisia e ainda vem em nome dos anjos. Pasme! (tenho presenciado isso com uma certa constância em momentos em que eu deveria ou poderia estar fazendo algo realmente de útil).
Sacanas de plantão que se escondem como ácaros nos travesseiros da poesia e do discurso bem redigido.
São tantos mestres que nos perdemos por vezes. Mestres de avelã. As vezes quando ando ouço um barulho de castanha (avelã) quebrando. Olho no chão e vejo mais um desses. (que pisei sem querer querendo)
Mas morro por um ser humilde. Humildade é virtude. Não tenho, quem sabe um dia conquisto. Mas minha arrogância uso para quebrar avelãs.
O que quero dizer é que o que nos dará paz é a renovação de nossas virtudes. Amor. Disponibilidade para coletividade. Transformação da criança. Já que o adulto é um fracassado moral. Procurar enquanto não destruirmos nosso planeta enchendo nossa barriga e comprando celulares novos e monitores de LCD e fingindo que somos bonzinhos de sábados ou domingos nas instituições que por vezes andariam muito melhor se não tivessem certas pessoas para atrapalharem e extenuarem suas frustrações (uma terapia resolve) ou seus Show Eu.
Meu tempo é ouro e prefiro a prática! Nosso tempo é ouro.
Pare de querer usar instituições como muletas. Na sociedade Cidadania, pouco falada e quase esquecida. No campo da religiosidade Reforma Íntima. E no campo da vergonha na cara é não jogue para os outros seus problemas e ande com suas próprias pernas. Pare de pedir e negociar com Deus a transformação moral e de seu caráter que tem que ser seu. Ele, o Universo, não é guardador de carro e nem gerente de banco. Tem muita criança morrendo de fome no mundo para que o Universo fique mantendo sua barriga cheia.
Por vezes quando questionamos determinadas situações não somos compreendidos e obviamente que jamais seremos não somente aceitos em determinados guetos dos preconceitos ou dos que pensam diferente ou que realmente sabem dizer sim, sim, não, não.
Viva e deixe viver. Se o cidadão quer casar com alguém do mesmo sexo, qual é o seu problema? Se ele é branco, negro, asiático, ateu, agnóstico, evangélico, espírita, espiritualista, bebum, ou não o que você tem a ver com isso?
Cuide de sua vida. Cuide de seu jardim para que o temporal de gelo uma hora não faça com que a pedra caia em sua cabeça.
Porque enquanto não é conosco ou com quem amamos é só na televisão ou outras mídias que acontece tudo parece estar bem.
Deus deve estar cansado de sua criação, que continua exatamente ou pior que em Roma antiga. No fim da vida, na miséria seja moral ou material, ou na doença todo mundo vira bonzinho. Se converte e diz que deveria ter amado mais.
A pessoa foi um crápula a vida inteira e quando está no fim, torna-se bom. Ou quando perde tudo se converte e quer converter todo mundo não compreendendo que a cada um sua história e seu próprio aprendizado. Desde que não destrua mais pessoas.
Poupemos-nos.
Tem muito ateu por aí que poderá nos abrir a “porta do céu” e céu maior é a tranquilidade da consciência tranquila.
Muitas pessoas seguem como em grandes levas e perdem suas próprias opiniões porque tem a necessidade de viver na sombra de outras pessoas ou sempre se escorando em outras pessoas ou instituições. Ratos de plantão. Vampiros por opção.
Outros possuem de fato seus valores, mas são uma balbúrdia total em relação a manter-se justamente nessa rota. E rota maior é a rota que conduz ao progresso da coletividade e não para jogar holofotes em pequenos deuses vaidosos que pensam que estão fazendo algo, mas na verdade são mendigos morais.
De rei e rainha e de pessoas com boas intenções o mundo está cheio. Rotinas sem rumo. Trabalhos sem organização e disciplina em nome da liberdade. Mas até na liberdade se você não tem um rumo, se não segue uma estrada, se não sabe conduzir será conduzido ou apenas será parte de uma leva que ao final não chegará a lugar nenhum.
Por vezes estamos tão cegos e magnetizados em nossas vidas, sabemos lá porque forças ocultas que damos valor em lixos humanos, isso mesmo foi o que eu quis dizer, e endeusamos deuses pagãos.
Acreditamos em ilusões e imagens que na verdade não possuem um solo firme. Um solo que possamos pisar forte e olhar com força no sentido de termos a certeza que estamos ao menos caminhando para essa transformação.
As pessoas em sua maioria estão preocupadas é com seu próprio “umbigo”, espalhando falsas verdades que na verdade é apenas para satisfazer egos de pessoas que nunca sofreram na vida de verdade por uma causa justa. Porque todo mundo é vítima. Todo mundo é coitado e sempre quando passou por uma fase, tem um telhado de vidro para jogar uma pedra. Lógico que sempre é o telhado do vizinho.
Outras vivem batendo no peito que são cidadãs, que cumprem seu papel na sociedade e vivem atrás de medalhas. (que se olharmos atentamente, não passam de ossinhos pendurados)
A demagogia tem sido de uma certa forma uma bandeira para muitos. Não respeitam as diferenças, vivem criticando os que não pensam como eles, toda pessoa que vive fora do contexto social é tachada e marginalizada ficando à deriva do que é certo perante esses conceitos filhos da hipocrisia.
Pessoas de caráter não se escondem sejam em instituições e usam do sentimento de outras pessoas para satisfazerem seus desejos nojentos. E depois vem com um discurso de bonzinhos e uma platéia inteira bate palmas. Afinal de contas ignorantes ou pessoas que não saem de suas zonas de conforto e permeados nessa hipocrisia é o que não falta.
Palavra boa é palavra aplicada. Conhecimento bom é conhecimento que abraça a coletividade e música, show, teatro bom é aquele que toca o ser em algo.
O resto é balelinha.
Viva e deixe viver. Respeite os limites. Até o lixo humano que perambula por aí deixando um rastro de destruição moral é digno de um dia arrastar-se como uma cobra no chão pedindo clemência. Mas transformação é quando ocorre no fundo da alma, não porque torna-se um cordeiro para sua libertação e depois a face oculta do mal retorna.
A esses o chute de Esparta. O fundo do poço. A treva profunda e a dor.
Todos os dias seja em que campo da sociedade for vemos os tais “ Show Eu”.
Não perca seu tempo com balelas. (inclusive com esse texto se acha que é um monte de bobagem)
Teu tempo é precioso. E cada minuto é um minuto à menos que será matematicamente contado quando do dia do seu velório. E toda lápide pelo que sei tem nascido em e …
Cuide do seu tempo. Um tempo mal utilizado é um tempo em vão. E não pague “sapos” 
(tem muito farsante de plantão por aí, olho atento!)
Afinal de contas vampiros de energias e reis, estão cheios por aí.
Tom Capella.
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