quarta-feira, 8 de julho de 2009

Oxigênio

 

Farol da Barra, assim me permites partir essas geleiras internas minhas e no que busco de tí é o que me leva até meu próprio mar.

E assim joguei-me na areia de tuas laterais e tentei assim jogar as garrafas minhas. Um náufrago que sou por vezes nos sonhos meus.

Tua sensação me eleva  alma. Teu respiro permite-me a libertação dos meus olhos na Baía de Todos os Santos.

farolmeu

Esse mar tão lindo. Tão belo. Tão nobre. Me faz arrastar sereno nos mistérios teus.

Porque aqui sinto-me assim tão mais vivo do que dantes. O que me tens de regresso nesse palpitar do meu coração nos ventos teus.

Compreendo aqui então que devas ser doce morrer no mar. Nesse mar tão azul, tão belo e tão nobre.

Morrer nos meus desvelos e renascer nas tuas ondas. E assim seguir pela orla e sentir a leveza do teu ser no meu ser.

De onde estiver preciso sempre retornar até ti para que eu possa assim seguir abastecido do teu ar. Do teu silêncio assim revivo sempre, abastecido até meu breve regresso.

Até o final dos meus dias.

Tom Capella.

 

Obs.: Alguns dos lugares em que você deve ir antes de morrer!

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