Muitas pessoas deixam que certas futilidades lhes cerceiem as novas possibilidades que a vida ainda poderá lhe propor no campo pessoal da vida.
Outros vivendo grandes carências pessoais, acabam permitindo a presença de seres totalmente despreparados em relação a própria vida que levam, e ainda achando que são seres ilibados no sentido das suas próprias gírias morais e desejos assexuados no sentido dos resquícios próprios que lhes habitam os pensamentos e a insensibilidade em relação as suas vítimas.
Esses seres acabam morrendo por eles mesmos nos campos da ilusão e solidão através das falsas paisagens que criam para si mesmos, mas que acabam por força da própria harmonia, a tal afinidade, deparando-se com os monstros que retratam de fato o que eles representam e não percebem, não enxergam e não compreendem, porque não possuem a inteligência necessária para defrontarem com eles mesmos no que de fato são.
“Monte tuas guardas, e proteja os arredores de tuas esperanças”
Em resumo, vivem das futilidades que transformam-nas em situações de triunfos sem perceberem que são apenas sombras que locomovem-se entre as multidões e das belezas suas acham que prevalecem sobre os incautos ou esperançosos.
Mas o conteúdo de cada um prevalece.
Deveras deva tomar sempre o cuidado necessário para que em tuas carências não leve para tua casa desses seres que escondem-se nas frases da boa esperança, na beleza física que não expressa o lodo pessoal que carregam e tentam esconder, como carniceiros de plantão em busca de suas vítimas.
Por vezes vale mais perder-se nos domingos de solidão, do que entregar-se às mesas dos gentios, ou piratas psicológicos.
Da tua carência, a tua resistência. Da tua resistência a tua permanência na tua paz, na tua proteção pessoal no sentido de não permitir que teu espaço seja convivido com a falsa imagem de pessoas que nem sabem porque existem e apenas vivem das sombras dos outros ou como cópias que são, nas frases que copiam tentando tocar teu coração, apenas para chegarem na cama das ilusões.
Mas sabe você o que faz de tuas histórias. De tuas possibilidades e procuras. Mas das procuras tuas, terás sempre o vazio ou o preenchimento pessoal do que você permite que lhe façam.
Monte tuas guardas!
Tom Capella
Nenhum comentário:
Postar um comentário