Deixe suas armas no chão. Chega até aqui. Se aconchegue e toma de minha água.
Note na grama do aterro sobre o sol. Tantos hipócritas. Amigos queridos. Sente assim a libertação tua do que éram retratos que ficaram para trás.
Das histórias tuas. Toca minha alma. Choro por ti contigo. Choro nas tristezas tuas. Noto as estradas tuas. Vem. Senta-te na pedra que fica em frente da Casa da Capela.
Olhe as estrelas no céu. São tão lindas. Quero ver-te novamente acreditando no que podes. Quero ver-te na alegria do teu sorriso, levando com zelo o perfume de tuas tristezas e na lembrança dos que um dia lhe conviveram a vida e lhe deixaram assim os resquícios mais belos dos nobres sentimentos.
Toma do meu mais nobre sorriso. Do meu mais nobre sentimento, sincero e livre das farsas do mundo.
De tí nada quero. Apenas de tí permito-me ver-te novamente nos teus anseios mais verdadeiros lutando por tudo que lhe permite os sorrisos teus.
E assim nas tristezas minhas vejo as alegrias brotando nos novos sorrisos e estrelas que começam novamente a brilhar. De tão apagadas. Tornam-se gigantes. Belas. Fortes. São estrelas. E estrelas são sempre estrelas.
Vai.Segue. Desça. Percebas abaixo os faróis. Aqueles faróis teus. Dos teus mais sinceros e nobres eus.
São teus eus. Seus. Tuas naus.
Há, quanto belo é quando recupera teu sorriso nas verdades e sinceridades sem as máscaras que poderiam assim cegar-te.
Tuas mãos. Sangravam. Das garrafas tuas. Dos mares teus. Sinta nas pedras o som das águas.
Vai. Parte. Segue. Avança.
Se sede novamente tiver. Suba até aqui. Na Casa da Capela.
Eu te resgatarei.
Mas se perder tua fé. Eu terei fé por você.
Se perder tuas esperanças. Eu terei esperanças por você.
Se chorar. Eu chorarei por você.
Se teu farol apagar.
Sangrarei minhas mãos. Mas serei um farol para você.
Tom Capella.
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