Quantas vezes em tua vida você não se esforça para concluir determinados projetos em sua vida e sempre que observa está envolvido novamente nos mesmos problemas de antes, mas em um cenário diferente?
É como Sísifo, que fora condenado a empurrar uma pedra para o alto da montanha e ao chegar lá a mesma caísse novamente, e assim em sua condenação novamente conduzia essa pedra até o alto e ela tornava a descer montanha abaixo e aquilo se repetia por centenas e centenas de vezes em um sobe e desce sem fim, um esforço totalmente perdido, uma energia desperdiçada.
Sendo esse um trabalho inútil e sem esperanças.
Quantas vezes em tua vida não percebestes que sempre isso não tenha ocorrido com frequência?
O homem hoje encontra-se ainda mais solitário em sua vida e suas aflições. Procura o preenchimento desses vazios em vários caminhos, formas e fugas. Por vezes em relação ao que concerne sua rotina e responsabilidades perante os que lhe convivem a vida pessoal, leva uma vida dual em determinados momentos, vivendo um conflito seu entre o que se permite, o que lhe é permitido perante o que lhe convive e o que não é permitido mas vive no campo de seu inconsciente que por vezes resvala-se no seu consciente causando-lhe os conflitos existenciais.
Nesses conflitos acaba por vezes em desequilíbrio em relação aquilo que é exatamente lógico, racional e que através de pilares matematicamente instituídos e interligados em uma régua que conduz a ação que determina sempre a reação, gera um desequilíbrio pessoal por não fazer a conta correta.
Não efetivar a soma dentro das regras da lógica. O que lhe campeia então entre o que acredita, o que tenta acreditar, nos conflitos de relacionamentos, dificuldade em situar-se na vida em relação sua paz interior ou mesmo após uma longa jornada de vida, não ser feliz e sofrer na convivência difícil com aqueles que lhe agregam os valores perante os anos da vida. Ou seja, seus familiares por vezes. Mas que lhe limitam o campo da felicidade porque são obrigados a conviver também com os conflitos externos e ser alvo de relacionamentos de anos, em uma situação de agressividade e sem poder fazer nada, porque o outro lado não permite-se cuidar-se, mudar ou buscar ajuda.
E a pedra desce novamente montanha abaixo.
Isso tudo dá a impressão do mito de Sísifo, pois como um condenado a sofrer, mesmo nas realizações do campo profissional ou intelectual encontra-se por vezes vazio e triste, mantendo apenas as aparências como se tudo tivesse que ser assim.
Que já tivesse sido escrito e assim tivesse que renunciar a si mesmo e viver cerceado no campo das desilusões e convívios esses difíceis, causando então a sensação de uma vida mal vivida.
Continua mais tarde! Preciso pensar mais um pouco com meus dois neurônios, o Tico e o Teco, para poder concluir o texto, risos.
Voltei!
Não é o melhor caminho que o homem fique impotente em relação a própria sorte ou ao que pensa que o destino lhe determinou. Não há determinismo algum em relação a nossa própria “sorte”, quando compreende-se de forma racional, devidamente estruturada em fatos e nas consequências de suas atitudes, utilizando do livre-arbítrio para que possa dar a devida continuidade a sua vida, seja em outras paisagens que jamais imaginaria que pudesse vivenciar (momentos da vida), e uma nova reestruturação de sua integração com essa vida.
Quando há o cerceamento da paz em prol de outros, que sentem-se eternas vítimas e obrigam outros a conviverem com as mesmas características que os levaram as suas derrotas, então o direito cessa. Cessa o teu direito quando você não procura mudar a sua vida e inferniza a paz de outras pessoas devido suas aflições que por vezes possa ser um vício teu em relação as virtudes tuas, que você não cativou.
Vive o homem em momentos semeando em terrenos que não terão resultados. Mas continua semeando nesse terreno e perdendo a oportunidade em novos campos.
E assim, no tempo perde-se, desiste, e torna-se apenas um ser sem a noção real de sua condição verdadeira na terra que é justamente a busca por suas realizações pessoais.
Sendo o homem um ser de relacionamentos e que vive uma intensa e eterna procura, deve compreender que não deverá procurar o preenchimento pessoal desses vazios nas outras pessoas e sim interagir com elas aprendendo, crescendo, evoluindo (com elas) e assim desenvolvendo a própria conscientização de que somos apenas parte integrante de todo o processo da vida como um todo no universo infinito, e que podemos vencer o mundo, quando vencemos nossas aflições internas.
Mas como somos avantes, dificilmente deixaremos de vivenciar essas aflições. Mesmo que no sorriso dos nossos lábios expressemos um leve sorriso mesclado com uma alegria dentro de uma aflição não aparente aos outros.
Note que por vezes pessoas com reais más intenções, vivem ornamentadas com um surrealismo que por vezes engana.
Mas entre os bastidores da própria vida e nos lameios seus desenvolvem o próprio linguajar que lhes é próprio em relação aos seus afins. (porcos com porcos)
Do teu encanto então, tua lucidez primaz e certeira. Nessas pessoas de boa alma, devem então existir além dessa dança suave dos encantos e esperanças, a certeza maior em permitir que os vibratos sinceros possam assim serem sentidos na essência verdadeira do ser.
Será esse o maior escudo contra o rubro cinzento das aflições desnecessárias, assim como as pedras que insistimos em levar para o alto das montanhas e depois deixando-as cair novamente, temos que repetir novamente a lição.
Tom Capella.
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