E assim de tantas quimeras que vemos por vezes nos bater às portas da ingratidão. Estão entre nós que porventura não os vemos, não os sentimos nem os enxergamos porque por vezes opulentos que estamos nos votos mais sinceros da pureza do espírito. E que vinde então à porta minha e me pegues o que de pouco eu tenho no que possa eu te auxiliar na sua vida quase que inexistente em meio as quimeras tuas que me enganam no caminho da própria fé.
Caminhar na retidão sem vender a alma é deveras difícil e paga-se um preço muito alto em uma selva social de sobrevivência e satisfação de egos externos ou não.
Como se no bolso houvesse um salvo-conduto em relação ao que se conquista e se demonstra em termos materiais para a platéia que lhe assiste nos campos diários da hipocrisia das aquisições somente materiais. Esse não seria o acampamento ideal para a soberania do ser no que se compreende que o que é daqui, aqui fica.
O que me pedes então, nos vastos campos de tua escuridão, no poço mais profundo do teu cinismo, teu ceticismo disfarçado então em uma vida de retidão? O que posso de ti nos teus olhos das mentiras sinceras que me perseguem nos dias e nas tardes, quando acredito em ti e ainda assim me feres nos vastos campos da ingratidão.
E nas hipocrisias sociais na preocupação que vejo sobremaneira aos que exigem que o certo seja, quando o incerto nas ruas campeia, por baixo dos viadutos noturnos escondendo rostos de pequenos, no vasto campo do desdém e abandono.
São assim, nos campeios tolos dos que vivem de consolos, nas igrejas lotadas e instituições que lutam, sem perceberem que aqui mesmo temos nas esquinas, crianças perdidas no campo da sofegridão. (viadutos. semáforos)
O que me pedes que eu faça, quimeras que habitas, no sorriso dos farsantes e dos aproveitadores de plantão?
Se de tí te roubam ou furtam, as esperanças tuas, deixando-te na rua a ver apenas figurinhas tuas, que de tão sonhadora que éras levaram-te teu coração.
Há. Mas a vida de nada deixa passar. Quimeras tuas nas ruas. Nos vastos mórbidos e campeios vazios, na espreita soberana que vai em busca da exatidão.
E dos exatos e sóbrios teus. Dos teus insobrios atos. Nos teus mais insólitos momentos.
“Morre um, morre dois. Morre no ato “primeiro” da conscientização!”.
Que persegues você então nas quimeras tuas, quando observa no espelho da tua alma a imagem severa que lhe brilha no escuro a sombra obscura de tua própria dor e decepção.
Supere-se! Aos inimigos as “bananas”!
Aos justos!! A paz.
Tom Capella.
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